Cientistas relatam instabilidade no núcleo da Terra 2l6p1q

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Cientistas estudam dados que podem comprovar que o núcleo da terra está desacelerando em relação ao seu eixo; saiba mais detalhes

Um estudo da Universidade de Pequim, na China, afirmou que o núcleo da Terra pode ter desacelerado relativamente ao resto do planeta, após anos de crença em que o centro da nossa esfera girava mais rápido. Confira um vídeo do Seeker sobre como é o núcleo do planeta. q5zf

O núcleo da Terra está indo para trás? 5qjd

As novas descobertas podem ajudar a expandir o nosso conhecimento sobre o núcleo, já que não existe uma grande gama de estudos profundos sobre. A pesquisa, publicada na revista Nature Geoscience chinesa liderada pelos sismólogos Yi Yang e Xiaodong Song analisou terremotos entre 1995 e 2021 e a partir dos dados concluíram que o núcleo da Terra não está rodando na mesma velocidade que antes, podendo alterar a nossa noção de dias e noites.

Inclusive, existe uma possibilidade rotação contrária, ou melhor, em vez do núcleo girar para leste, como a Terra faz, a mudança o faz girar para oeste, esse é o fenômeno estudado pela dupla chinesa. O estudo afirma que o movimento adverso ocorre durante 70 anos, mas a mudança de rotação acontece a cada 35 anos. No momento, de acordo com o relatório, essa transição está perto de ocorrer novamente.

O estudo de Yang e Song analisou ondas sísmicas e relatou que houve pouca mudança nos intervalos de atividades sísmicas, indicando uma possível pausa no núcleo, esse fenômeno é apenas uma teoria. Os cientistas comentaram sobre as descobertas:

“O núcleo interno roda para o leste, mais rápido que a crosta, mas desde 2009 pausou e está rodando de forma inversa, mais lento que a superfície. Se a oscilação está correta, nós esperamos que o núcleo siga assim até aproximadamente 2040”, Song relatou ao Inverse.

“Acreditamos que o núcleo central está, em relação à superfície da Terra, girando em uma direção e depois na outra, como um balanço.(…) Um ciclo completo desse movimento dura em torno de sete décadas, o que significa que muda de direção aproximadamente a cada 35 anos” comentaram a AFP.

O nosso conceito de horas e minutos é causado pela rotação do núcleo, que impulsiona e controla o poder gravitacional de forma interna e externa, uma possível desaceleração, pequena e pouco detectável, causará mudanças na duração do tempo em relação aos dias, meses e anos, mas apenas por segundos.

Camadas da Terra explicadas. (Divulgação/Mundo da Educação)

Outras perspectivas hm73

Jon Vidale, sismologista da Universidade da Califórnia, discorda da análise dos pesquisadores chineses. Usando estudos de terremotos e explosões de testes nucleares, ele afirma que o núcleo interno não está conectado à produção do campo magnético e da nossa noção de ano e hora. Isso fica reservado à corrente de metal líquido mais próxima da crosta.

Para Vidale, o núcleo da Terra tende a mudar sua trajetória a cada seis anos e os dias são atrasados 0,01 milissegundos quando o giro é para oeste e 0,12 milissegundos para o leste. O pesquisador afirma que as duas propostas não podem coexistir, no entanto, não tem certeza de qual está correta. Ainda aponta que a leitura de dados dele foi feita de 1964 até 2021, um período mais longo que Yang e Song.

Mais um ponto observado por pesquisadores, dessa vez Lianxing Wen, da Universidade de Nova York e Bruce Buffet, da Universidade da Califórnia, é a deformação do espaço entre o núcleo interno e o externo que pode fazer com que essa oscilação reportada por Yang, Song e Vidale ser percebida.

Resumo final 105k3a

Muitas teorias existem sobre como o núcleo funciona e qual o efeito dele na rotação e magnetismo do planeta, mas pesquisas como a de Yang, Song e Vidale são vitais para entendermos como a Terra é calibrada. Ambos não puderam afirmar que os trabalhos são finais, porém item que entram em contradição com demais pesquisas e que essas fontes são necessárias.

Yang e Song concluem que a massa tende a parar em um intervalo de 70 anos e realizar um movimento contrário ao da Terra, mas que não dura mais que 35 anos. Além disso, constatam que essa alternação afeta a nossa relação de dia e noite. Vidale relata uma mudança gradual e padronizada a cada seis anos, funcionando como um pêndulo, sem representar mudanças visíveis para a sociedade.

Veja mais

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Fontes: Nature, G1, Inverse, e The Hill

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