
Por Thiago Hyppolito 312bi
Diversos serviços na Internet como redes sociais, e-mails, lojas online, sites de notícias, entre outros, solicitam s e senhas a cada o para identificar os usuários. Com tantos serviços diferentes – e restrições para a criação de senhas – os usuários frequentemente esquecem qual e senha haviam escolhido para cada serviço ou, pior, usam os mesmos dados para todos os sites.
No ano ado, uma pesquisa da McAfee mostrou que 49% usuários de Internet no Brasil costumam usar a mesma senha para ar diferentes sites. Essa atitude aumenta muito o risco de golpes e roubo de dados confidenciais, pois caso um hacker tenha o aos dados de um site ele poderá usar os mesmos dados em outro e, provavelmente, terá sucesso. Outro comportamento de risco apontado é que 43% das pessoas compartilham suas senhas de smartphones, e-mails e redes sociais com parceiros e pessoas que julgam confiáveis.
Nos últimos anos vimos diversos casos de ataques hackers a grandes corporações com intuito de adquirir senhas dos usuários. Com a evolução das ameaças e, consequentemente, das preocupações relacionadas à segurança, é preciso mudar o modo de fornecer autenticação para a identificação do usuário. Diante desta necessidade, o uso de informações biométricas únicas se torna fundamental para o processo de preservação da identidade dos consumidores.
Esta tendência, muito usada nos filmes futuristas, está cada vez mais próxima do nosso cotidiano. Os bancos já começaram a usar essa tecnologia para reduzir o número de fraudes e alguns softwares de segurança já oferecem dupla conferência de identidade por meio de biometria e senha. Muito em breve os desenvolvedores de dispositivos e prestadores de serviços via Internet também arão a usar o reconhecimento facial, o reconhecimento de voz, as impressões digitais, o escaneamento de íris e outros artifícios para garantir cada vez mais a segurança dos clientes e também das empresas.
Outra pesquisa da McAfee sobre as expectativas das pessoas sobre a tecnologia disponível em 2025 mostrou que a maior parte dos usuários já espera que esta tendência se concretize. Quando questionados sobre qual a forma de desbloqueio de smartphones será mais popular em dez anos, a grande maioria dos entrevistados apostou na biometria com funções como o escaneamento de íris (42%) e as impressões digitais (31%).
Atualmente a maioria das pessoas já possui mais de um dispositivo conectado à Internet, mas o uso de antivírus e soluções de segurança ainda não são tão populares entre usuários de smartphones e tablets como são para os PCs. Com o advento da Internet das Coisas, milhões de novos dispositivos conectados serão inseridos no cotidiano das pessoas e, com isso, novos padrões de proteção e segurança deverão ser criados; e o roubo ou mesmo esquecimento de senhas será um problema do ado.
*Thiago Hyppolito é engenheiro de produtos da McAfee no Brasil