Depois do fim da Pebble, o que esperar da empresa? 661

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O Pebble não existe mais, mas o que fez o smartwatch tão especial e único? Melhor ainda, o que fazer se você gosta da marca?

Na semana ada soubemos que a Pebble havia fechado suas portas. Oficialmente vendida para a Fitbit, a marca deixa de existir, cancela a produção e venda de smartwatches e deixa muita gente na mão (assim como eu!). O que esperar da empresa e qual será o grande novo smartwatch que chamará atenção? hk1g

A Pebble morreu 6x701k

O falecimento da Pebble não pegou tanta gente de surpresa, mas sim a forma como isso aconteceu. A empresa já estava com problemas para manter o negócio funcionando e rumores apontavam para seu fim. Aconteceu. Ela foi, em partes, vendida para a Fitbit, que apenas pegou parte dos desenvolvedores e engenheiros, jogando fora todo o hardware e produtos que estão no mercado.

Isso significa que toda a venda e produção de relógios foi interrompida e finalizada. Junto disso, a garantia e e também deixam de existir, mas a empresa jura que manterá os serviços que dependem de servidores. Ao menos por enquanto.

O Pebble Time 2 e o Core, que estavam em pré-venda, não serão entregues e um estorno será feito na conta do Kickstarter. Este foi um dia triste para os amantes da empresa, como eu. Sou usuário de Pebble desde o primeiro modelo e fiquei na mão. Na mão com o smartwatch que mais me chamou atenção dentre todos os lançados. E olha que já usei alguns Android Wear, o Apple Watch e também o Tizen, da Samsung. Nenhum destes me chamou tanta atenção, quanto o Pebble.

O que fez o Pebble tão especial? 2d2a2s

Três foram os motivos que me fizeram apostar forte na marca: bateria que dura mais de uma semana, junto de compatibilidade sem mimimi com iOS e Android, além de ter a tela ligada o tempo todo. A tela é feita de e-ink, tecnologia extremamente semelhante ao que temos em leitores digitais, como o Kobo, Kindle e Lev. Esta é, de fato, a melhor tela que existe para um relógio inteligente. Ela fica ligada o tempo todo e gasta energia apenas para mudar o mostrador. É assim que um relógio tradicional funciona, com a tela funcionando o tempo todo. Para finalizar o tópico de tela, não há conforto maior do que apenas levantar um pouco o braço e a tela estar lá, ligada. Em todos os outros relógios você precisa realizar um movimento maior para ela ligar, te falando as informações. Imagine você dirigindo, com a mão no volante. Não dá pra ficar balançando o braço o tempo todo.

Depois do fim da pebble, o que esperar da empresa?. O pebble não existe mais, mas o que fez o smartwatch tão especial e único? Melhor ainda, o que fazer se você gosta da marca?
Tela ligada o tempo todo, é um dos seus trunfos

Por gastar muito menos energia na tela, a bateria do meu primeiro Pebble durava uns cinco dias. A do segundo e atual, que é o Pebble Time Steel, dura mais de oito dias com facilidade. Eu já viajei com ele e sem levar carregador, voltando para casa com mais da metade da bateria. Nenhum, repito, nenhum smartwatch da atualidade faz isso ou algo perto disso. Nenhum.

O Android Wear funciona muito bem com Android, mas de forma extremamente limitada no iOS. O Apple Watch funciona exclusivamente no iOS. O Pebble pega todo mundo e funciona em todos, com algumas funções extras no Android, por conta do maior o do hardware com o software. Este abraço de sistemas operacionais foi a cereja do bolo e me fez escolher o relógio em 2015, como o meu predileto e amado.

Quer mais? O Pebble é o responsável pela criação do mercado de smartwatches, antes mesmo do lançamento do Apple Watch. Kickstarter começou em 2012, pedindo US$ 1 milhão e conseguiram mais de US$ 10 milhões. Foi um sucesso. O que me estranha é: se tanta gente amou o aparelho, ao ponto de suas duas entradas no Kickstarter conseguirem tanto dinheiro extra, o que deu errado?

Depois do fim da pebble, o que esperar da empresa?. O pebble não existe mais, mas o que fez o smartwatch tão especial e único? Melhor ainda, o que fazer se você gosta da marca?

Aparentemente algumas coisas: Pebble contratou gente demais (demitiram 25% do quadro de funcionários em março deste ano), gastou mais dinheiro fabricando modelos do que conseguiu vender e, por fim, a concorrência matou a pequenina empresa em um mercado que vem caindo mês após mês. O lastro financeiro de Apple e Samsung da vida, que apostam forte neste segmento, é infinitamente maior do que a grana em caixa do Pebble. Que é uma empresa de Kickstarter que teve uma ideia genial.

Quando nem mesmo Apple e Samsung conseguem segurar o mercado, fica complicado para uma empresa pequena como a Pebble. Vejo que, assim como computadores e tablets, as pessoas não compram smartwatches novos só por ser mais novo. Elas usam relógios por anos e anos, trocando por ter quebrado algo ou por estas obsoleto. Isso depois de anos, não de 12 meses.

Para qual smartwatch olhar? 154l1h

Bem, as opções são raras neste tipo de produto. A maioria dos smartwaches são quase que idênticos. Pouquíssima diferença entre os Android Wear e o Apple Watch. O que me chamou atenção, não pelo tamanho ou conforto de uso, é o Toq da Qualcomm. Ele trabalha com tela que nunca desliga, chamada Mirasol e vem com uma série de bons recursos. O problema é que a Qualcomm parece não estar interessada no mercado mais. Ao menos não para manter seu próprio produtos.

Há dois modelos que realmente se destacam dentro do mundo dos relógios inteligentes. O primeiro é o Moto 360 Sport, que consegue exibir as informações até debaixo de luz solar intensa. Outro é o Gear S2 e S3, que inventaram uma forma bem curiosa de interagir com o relógio: girando a carcaça. São os dois únicos que apostam para fora do tradicional mercado. Chamam atenção, mas muito menos quando comparo com o Pebble.

Eu, particularmente, vou esperar e ver se a Fitbit lançará algum “Pebble”, já que a marca está focada no desenvolvimento e produção de pulseiras para acompanhar exercícios físicos. Não relógios pura e simplesmente.

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