10 filmes que foram gravados com o celular 2d654h

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De curtas a longa-metragens, confira alguns filmes gravados em celulares como iPhones 5s e iPhone 8

O desenvolvimento constante de smartphones está transformando cada vez mais o cenário audiovisual, permitindo que cineastas explorem narrativas de ângulos diferentes e usando ferramentas que antes eram impensáveis. Com isso, confira a lista com dez filmes que foram gravados com o celular, seja de forma integral ou em partes.  3p255q

Détour (2017)  3i3a5w

6,7 no IMDb

Conhecido pelo sucesso Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, o diretor Michel Gondry desenvolveu Détour, um curta-metragem que também foi usado como um comercial da Apple, gravado inteiramente com um iPhone 7 Plus. A história de apenas 11 minutos acompanha a extraordinária aventura de um triciclo infantil que, milagrosamente, decide reencontrar sua pequena dona e sua família durante as férias de verão.

Distúrbio (2018)  4k1e2d

Título original: Unsane

80% no Rotten Tomatoes | 6,4 no IMDb

Onde assistir: Prime Video

Entre os filmes que foram gravados com iPhone mais populares, está Distúrbio, dirigido por Steven Soderbergh. O suspense psicológico, filmado integralmente com um iPhone 7 Plus, explora a angústia de Sawyer Valentini (Claire Foy), uma jovem internada involuntariamente em uma instituição psiquiátrica. Confinada, Sawyer a a questionar sua própria sanidade e a realidade dos eventos quando seu stalker reaparece como funcionário, borrando as fronteiras entre a paranoia e uma ameaça real.

A equipe utilizou aplicativos e outras ferramentas no iPhone 7 Plus para alcançar um visual que remete a um filme de 16mm e à estética claustrofóbica. Além disso, foram implementadas lentes adicionais em alguns contextos para ajustar a profundidade de campo.

Extermínio: A Evolução (2025) c1e3s

Título original: 28 Years Later

Onde assistir: tem previsão de estreia para junho

O aguardado filme Extermínio: A Evolução, que se a 28 anos após a eclosão de um vírus apocalíptico que transforma humanos em zumbis violentos, foi filmado principalmente com o iPhone 15 Pro Max. Seguindo a linha dos filmes anteriores (Extermínio e Extermínio 2), a história acompanha um grupo de sobreviventes isolados em uma ilha, cuja existência é abalada quando um deles se aventura no continente e descobre que a ameaça evoluiu, afetando tanto os infectados quanto a própria humanidade. A nova trama conta com nomes como Jodie Comer, Ralph Fiennes e Aaron Taylor-Johnson.

Apesar do orçamento notório de US$ 75 milhões, a escolha do iPhone 15 Pro Max para as filmagens demonstra a crescente capacidade dos smartphones em atender às demandas cinematográficas de alto nível. Relatórios da iPhone 15

High Fantasy (2017)  1s1p1u

75% no Rotten Tomatoes

Onde assistir: indisponível no momento

Entre os filmes que foram gravados com o celular, está High Fantasy, que surgiu como uma obra sul-africana inovadora, explorando questões raciais e de identidade por meio de uma premissa surreal e uma estética de found footage. Dirigido por Jenna Bass, o filme foi quase inteiramente capturado em resolução 4K utilizando um iPhone 7, com o auxílio do aplicativo FiLMiC Pro para controle estético e um estabilizador DJI Osmo Mobile para movimentos de câmera suaves.

A trama segue quatro amigos de diferentes origens étnicas – Xoli (Qondiswa James), Lexi (sca Varrie Michel), Tatiana (Liza Scholtz) e Thami (Nala Khumalo) – que, durante um acampamento, acordam em corpos um do outro, gerando choques e conflitos que os forçam a confrontar suas diferenças e preconceitos.

A escolha de filmar a produção com um smartphone não foi apenas uma questão orçamentária, mas também uma decisão artística que destacou a sensação de intimidade e realismo, como se os próprios personagens estivessem registrando os eventos. A iluminação foi adaptada ao uso do iPhone, com a utilização de luzes de camping e até mesmo as próprias lanternas dos celulares. 

High Flying Bird (2019) 2p3h1k

91% no Rotten Tomatoes | 6,2 no IMDb

Onde assistir: Netflix

Dirigido por Steven Soderbergh e escrito por Tarell Alvin McCraney, o drama esportivo High Flying Bird foi inteiramente gravado com um iPhone 8. A história acompanha Ray Burke (André Holland), um agente esportivo astuto que se vê no meio de uma paralisação da NBA. Com a carreira de seu promissor cliente, Erick Scott (Melvin Gregg), em jogo, Ray elabora um plano audacioso para desafiar o sistema e reverter a situação, explorando as novas mídias e o poder direto dos atletas.

A escolha do iPhone 8 permitiu que Soderbergh criasse uma estética crua e íntima, que se alinha perfeitamente com a atmosfera tensa e os diálogos afiados do filme. Embora os cenários de restaurantes luxuosos e escritórios poderosos se distanciem de seu trabalho anterior com iPhone em Distúrbio, o diretor soube explorar as funcionalidades do smartphone, inclusive em cenas de jogos de basquete vistas por meio de vídeos de celular gravados por adolescentes. A produção também contou com órios como lentes adicionais e estabilizadores gimbals, e a pós-produção foi crucial para aprimorar a qualidade visual. 

I Play With The Phrase Each Other (2013)  514d4y

100% no Rotten Tomatoes | 8,7 no IMDb

Onde assistir: indisponível no momento

Dirigido por Jay Alvarez, I Play With The Phrase Each Other é um filme experimental que se destaca por contar sua história exclusivamente por meio de ligações telefônicas, refletindo o isolamento e a dependência tecnológica dos personagens. Filmado quase inteiramente com um iPhone 4S, o filme adota uma estética de alto contraste em preto e branco, focando em paisagens urbanas degradadas para intensificar a sensação de distanciamento e alienação moderna.

A produção abraçou a simplicidade do aparelho, utilizando pouca iluminação artificial e som captado diretamente pelo iPhone ou microfones de lapela. A estabilização, quando necessária, foi feita de forma orgânica, resultando em imagens que reforçam a autenticidade. O filme apresenta uma colagem de momentos da vida de um grupo de amigos em Nova York, explorando relacionamentos, identidade e as complexidades da comunicação digital através de conversas espontâneas. A câmera do iPhone capta a autenticidade desses encontros, transformando fragmentos da vida real em poesia visual.

I WeirDo (2020)  4de6y

100% no Rotten Tomatoes | 7,1 no IMDb

Onde assistir: indisponível no momento

A produção taiwanesa I WeirDo  foi o primeiro longa-metragem asiático filmado inteiramente com um iPhone. A comédia romântica, escrita e dirigida por Liao Ming-yi, acompanha Po-Ching (Po-Hung Lin), um tradutor freelancer que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e misofonia severa, vivendo em um mundo que ele enxerga em preto e branco. Seu isolamento e aversão ao barulho são as principais características de sua existência até que ele conhece Chen Ching (Nikki Hsieh), uma garota que compartilha de sua mesma condição e também percebe o mundo em tons monocromáticos.

O filme, que explora temas de aceitação, individualidade e a beleza nas diferenças, foi gravado em apenas 32 dias utilizando um iPhone XS Max. A escolha do smartphone permitiu uma abordagem visual inventiva e íntima, capturando a essência da história de forma autêntica e impactante.

Midnight Traveller (2019)  1eu2g

98% no Rotten Tomatoes | 7,6 no IMDb

Onde assistir: indisponível no momento

Outro filme feito com um celular, está Midnight Traveler, um documentário comovente que narra a perigosa jornada de três anos do diretor afegão Hassan Fazili, sua esposa Fatima Hussaini e suas filhas Nargis e Zahra, desde o Afeganistão até a Europa, em busca de asilo. A história começa quando o Talibã coloca uma recompensa pela cabeça de Fazili devido ao seu trabalho crítico ao grupo, forçando a família a fugir de sua casa e a embarcar em uma odisseia incerta por países como Irã, Turquia, Bulgária e Sérvia.

O filme é notável por ter sido inteiramente filmado por seus próprios protagonistas, utilizando três celulares Samsung (modelos não especificados). Essa escolha não apenas tornou a produção possível em circunstâncias tão extremas, mas também permitiu que o documentário desenvolvesse intimidade e autenticidade inigualáveis. As 300 horas de filmagem e 25 horas de narração foram cuidadosamente editadas para os 87 minutos finais, capturando os perigos enfrentados por refugiados, a exploração de contrabandistas e a constante ameaça de deportação, mas também os momentos de alegria fugaz e a resiliência inabalável das filhas. 

Procurando Sugar Man (2012)  2524c

Título original: Searching For Sugar Man

95% no Rotten Tomatoes | 8,2 no IMDb

Onde assistir: AppleTV+

A história de Procurando Sugar Man, documentário que conquistou o prêmio de Melhor Documentário de Longa-Metragem no Oscar de 2013 feito com um celular em parte, narra a incrível saga de Sixto Díaz Rodríguez, um misterioso músico de Detroit que, apesar de esquecido em seu próprio país, tornou-se uma lenda na África do Sul. Dois fãs sul-africanos embarcam em uma jornada para desvendar a verdade por trás do artista, e a paixão pela música os leva a uma descoberta surpreendente.

Em um primeiro momento, o diretor Malik Bendjelloul iniciou as filmagens com câmeras Super 8, buscando uma estética vintage. No entanto, o orçamento limitado se tornou um grande desafio e ele se viu sem recursos para comprar mais filmes. A solução, que salvou o projeto, veio de um inesperado aliado: um iPhone (modelo não especificado) com o aplicativo 8mm Vintage Camera, que na época custava US$ 1,99. Essa ferramenta ível permitiu que Bendjelloul finalizasse as cenas restantes, mantendo a atmosfera desejada do filme com excelência. 

Tangerina (2015)  d3v10

Título original: Tangerine

96% no Rotten Tomatoes | 7,1 no IMDb

Onde assistir: Mercado Play

Conhecido por Projeto Flórida e Anora — longa-metragem vencedor do Oscar de Melhor Filme de 2025 —, Sean Baker também dirigiu Tangerina, o longa independente que se destacou na época ao ser inteiramente filmado com o iPhone 5s. A produção segue a caótica véspera de Natal de Sin-Dee (Kitana Kiki Rodriguez), uma prostituta trans que, recém-saída da prisão, descobre que seu namorado a traiu. Em sua jornada em busca de respostas ao lado de sua melhor amiga, Alexandra (Mya Taylor), deparamo-nos com um retrato vibrante e cru das ruas de Los Angeles.

Para trabalhar nessa história de forma imersiva, Baker utilizou três iPhones 5s combinados com lentes anamórficas Moondog Labs para refinar o aspecto cinematográfico, além do aplicativo FiLMIC Pro, que permitiu controle preciso sobre foco, abertura e temperatura de cor. A estabilização das imagens foi garantida pelo Steadicam Smoothee e até mesmo por uma bicicleta de corrida de 10 velocidades que serviu como um dolly improvisado. A atenção à iluminação natural, complementada pelo Rosco Lite Pads, resultou em uma estética visual autêntica que contribuiu para o sucesso do filme que foi gravado com iPhone

Veja também 

Fontes: Collider, The Wrap e Screen Rant.

Revisão de texto feita por Jaime Ninice em 21/05/2025

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